Controle do peso, alimentação saudável, prática de atividade física e tratamentos como distúrbio do sono, estresse e longevidade são prioridades
Do inglês Lifestyle Medicine, a Medicina de Estilo de Vida é uma especialização com objetivo de tratar da saúde como prevenção, promoção ou reabilitação a partir da reconfiguração de hábitos de vida. Tendo seu início em 2010, a modalidade cresceu após a percepção de que o modelo atual do sistema de saúde não conseguia absorver as demandas de pacientes cada vez mais adoentados. Logo, notou-se que evitar o adoecimento da população é mais eficiente que a intervenção médica após a existência de um problema.
De acordo com o médico Hugo Neves, nutrólogo, Membro Efetivo da International Colleges for the Advancement of -Nutrology (ICAN), que trabalha com Medicina do Estilo de Vida e é Membro do American College of Lifestyle Medicine (ACLM), ela é baseada em estudos sobre a longevidade. “A expectativa de vida do ser humano é de 100 anos, porém é comum nos depararmos com pessoas de 20 anos com câncer ou de 50 tendo infartos. Isso não está certo. Nós analisamos casos de indivíduos que viveram um século e como eles conseguiram chegar nessa marca sem medicamentos para, enfim, aplicarmos esses resultados na população” explica Neves, um dos pioneiros nesta categoria no país.
Ele conta que a modalidade não é uma medicina alternativa e vem sendo considerada uma esperança por capacitar o paciente em relação ao cuidado com a saúde. Em sua clínica no Rio de Janeiro, é oferecido, depois de uma ampla anamnése na consulta, um questionário extenso para identificar e classificar a qualidade de vida do paciente.
São avaliados quesitos como alimentação, sono, atividade física, nível de estresse, entre outras questões como remédios que utiliza e como é o seu dia-a-dia.
Praticamente inédita no Rio de Janeiro, a Medicina de Estilo de Vida permite identificar se a pessoa tem depressão, ansiedade, insônia, ronco, cirrose e classificar a qualidade de vida do paciente. Segundo Hugo Neves, o papel do médico é avaliar e realizar o diagnóstico. Quem escolhe as melhores mudanças para o próprio corpo é o paciente após aprender sobre bem-estar e saúde. “Não é um esquema vertical, em que a ordem vem de cima para baixo, mas horizontal. Trabalha-se o empoderamento do paciente por meio da informação para que ele aprenda a não ficar doente” aponta o especialista.
De acordo com o médico Hugo Neves, nutrólogo, Membro Efetivo da International Colleges for the Advancement of -Nutrology (ICAN), que trabalha com Medicina do Estilo de Vida e é Membro do American College of Lifestyle Medicine (ACLM), ela é baseada em estudos sobre a longevidade. “A expectativa de vida do ser humano é de 100 anos, porém é comum nos depararmos com pessoas de 20 anos com câncer ou de 50 tendo infartos. Isso não está certo. Nós analisamos casos de indivíduos que viveram um século e como eles conseguiram chegar nessa marca sem medicamentos para, enfim, aplicarmos esses resultados na população” explica Neves, um dos pioneiros nesta categoria no país.
Ele conta que a modalidade não é uma medicina alternativa e vem sendo considerada uma esperança por capacitar o paciente em relação ao cuidado com a saúde. Em sua clínica no Rio de Janeiro, é oferecido, depois de uma ampla anamnése na consulta, um questionário extenso para identificar e classificar a qualidade de vida do paciente.
São avaliados quesitos como alimentação, sono, atividade física, nível de estresse, entre outras questões como remédios que utiliza e como é o seu dia-a-dia.
Praticamente inédita no Rio de Janeiro, a Medicina de Estilo de Vida permite identificar se a pessoa tem depressão, ansiedade, insônia, ronco, cirrose e classificar a qualidade de vida do paciente. Segundo Hugo Neves, o papel do médico é avaliar e realizar o diagnóstico. Quem escolhe as melhores mudanças para o próprio corpo é o paciente após aprender sobre bem-estar e saúde. “Não é um esquema vertical, em que a ordem vem de cima para baixo, mas horizontal. Trabalha-se o empoderamento do paciente por meio da informação para que ele aprenda a não ficar doente” aponta o especialista.
“Tudo pode ser mudado e tudo pode ser tratado. Essa especialidade não é sobre ficar curado porque o objetivo é não adoecer. A prioridade é ter uma vida plena. As tentativas da medicina convencional falharam em tentar prevenir e reabilitar. Elas tratam o problema quando ele já existe e não é este o caminho. Claro que quem tem doenças vai se beneficiar e certamente terá outra qualidade de vida” afirma, lembrando que não adianta, no entanto, se o paciente não quiser a mudança que pode acontecer em qualquer idade.
São seis os pilares da Medicina de Estilo de Vida — e eles foram estabelecidos a partir de observações dos hábitos que mais prejudicavam a saúde no cotidiano. O fundamento é combatê-los antes de causarem doenças ou piorarem saúdes já deterioradas. Neste último caso, alia-se a mudança de vida com o tratamento convencional da medicina combativa. Uma vez superado o problema, o médico se encarrega da manutenção do bem-estar a partir da aplicação de suas recomendações:
Atividade física
Hugo Neves explica que não se trata de levar uma vida fitness, mas sim manter-se em movimento. Atividade física pode ser uma caminhada mais longa para casa, fazer compras ou dançar num ritmo agitado por 10 minutos. O treinamento funcional é, de acordo com o especialista, uma boa opção regular de exercício para a manutenção do físico.
Gerenciamento de estresse
Criam-se estratégias para aprender a controlar o estresse. Na Medicina do Estilo de Vida, o médico também é um coach de saúde — prática utilizada muito antes do coaching empresarial mais conhecido hoje — e cabe a ele ajudar o paciente a lidar com as adversidades. A prática assemelha-se ao modelo de antigamente, no qual o médico participava da parte social da família, gerenciando mais que a saúde dos pacientes. De acordo com Neves, o médico sempre foi um educador e, por isso, ele não deve resolver os problemas do paciente por ele e, sim, informá-lo sobre como evitar as doenças.
Alimentação de orgânicos
Hugo relata que prioriza uma alimentação simples e com comida de verdade e, dentro do possível, orgânica. Diminuindo os industrializados, comidas processadas e os alimentos inflamatórios.
Amor e suporte social
O isolamento social aumenta as chances de adoecimento em pelo menos 40%. Por isso, é trabalho do médico ir além da recomendação de medicamentos e tratar também a parte emocional. Na Medicina de Estilo de Vida, o objetivo é ter uma vida plena — e não apenas saudável nas questões fisiológicas. Por isso, também há uma atenção especial aos relacionamentos pessoais que influenciam na saúde.
Excluir os tóxicos
Buscar diminuir ou excluir o cigarro, a ingesta de bebidas alcoólicas e o uso de remédios.
Saúde do sono
Pesquisas apontam que 1/3 da população mundial não dorme direito — essa carência de um bom descanso é um fator de risco isolado para diabetes, hipertensão, depressão e síndrome do pânico. Dormir bem significa evitar optar pela ausência total de luz, já que os aparelhos eletrônicos emitem uma luz azul causadora de insônia. A ideia é deixá-los fora do quarto pelo menos uma hora antes de deitar. Se houver dificuldade para pegar no sono, recomendam-se exercícios de meditação e respiração. O ideal de repouso são pelo menos sete horas por noite.
Serviços:
Clínica Dr. Hugo Neves- Medicina do Estilo de Vida
Av. das Américas 500 Bl16- Sala 305 (Shopping Downtown)- Barra da Tijuca- Rio de Janeiro.
Telefones: (21) 2496-6462 / (21) 99515-0202
Comentários
Postar um comentário